quarta-feira, janeiro 21, 2009

Impotência


Que canto eu ,tempo de roxo
De incerteza
Imersa na minha escrita de palavras de dentro
Abafadas no silêncio do grito
Que me vibra e morde
Mas não sai?

Que canto eu , tempo negro
De luto
Encerrada nas cadeias que me prendem
Palavras de dito por não dito
Que me corroem
A transparência?

Que canto é o meu, tempo opaco
De dor
Calada nos olhos abertos ao mundo
Violência gravada nos espelhos
Que me embarga a voz
Verde de liberdade?

2 comentários:

Sargento Pimenta disse...

Sabes o que eu acho? acho que a tristesa é melhor musa que a alegria... é o que sinto. que saudade de te ler amiguinha. beijo

Jo F Lopes disse...

Olá! Não conseguindo conter a necessidade de comentar, na minha modesta analise, só me apetece gritar de dentro...BOM! MUITO BOM!
Está soberbo de força,inquietaçao e de toque... que me toca.
PARABENS! E que o filão não acabe.