sexta-feira, novembro 07, 2008


No início dos teus olhos

havia um rumo directo à boca
Uma vontade de ver para além do beijo
Um assomo de ser para além da carne


No início do teu corpo

havia um traço directo ao cerne
Uma fome de tocar para além da pele
Um pasmo de ler para além do desejo

3 comentários:

Sargento Pimenta disse...

Que saudades de conversar contigo. continuo a ler o que te vai na alma.

Unknown disse...

¿Corpo de tudo? Homen e muller... Me encantas en estos poemas, que creo que deben ser para escuchar más que para leer... Leo en voz alta, con mi mala pronunciación portuguesa, y es delicia, como ese beso en el pompi de la foto...

Otro...

Anónimo disse...

Requintado vulcao,soberba força de sentir,habil capacidade de transmitir...a minha pobre e humilde alma aplaude. PARABENS