sábado, outubro 06, 2007

Marca


As mãos crispam-se
Plenas de raivas não-ditas
Amordaçadas pela conveniência
Os dedos registam
Nas palavras escritas
A dor da tua ausência
Vemos tudo o que desejamos ser
No vislumbre do sonhar
Trevo seco entre as folhas do livro que não leste
Assim se destaca a permanência
Do meu olhar nas letras não escritas
Porque não as soubeste escrever

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