Neste país à beira mar plantado
Há quem tenha fome
Há quem tenha sede
E há quem esteja calado.
Neste país à beira mar submisso
Há submarinos
Há freeports
E há quem não pense nisso.
Nesta país à beira mar comprado
Há escândalos
Há impunidades
E há quem esteja amordaçado.
Nesta país à beira mar vendido
Há boys
Há negociatas
E um povo que dói, sofrido.
sexta-feira, novembro 12, 2010
quarta-feira, abril 01, 2009
Antes de o teu silêncio falar comigo
Tinha esgotado todas as palavras
Violado até à exaustão todos os sons
Estava surda
Antes de as tuas pernas trilharem o meu corpo
Tinha percorrido todas as veredas
Escalado todos os montes
Estava perdida
Antes de o teu sorriso inundar meus cabelos
Tinha visitado todas as galáxias
Buscado astros apagados
Estava cega
Antes de teus olhos cruzarem nos meus
Tinha pintado todas as telas
Misturado todas as cores
Estava branca
Antes de te abrir a porta
Tinha esgotado todas as palavras
Violado até à exaustão todos os sons
Estava surda
Antes de as tuas pernas trilharem o meu corpo
Tinha percorrido todas as veredas
Escalado todos os montes
Estava perdida
Antes de o teu sorriso inundar meus cabelos
Tinha visitado todas as galáxias
Buscado astros apagados
Estava cega
Antes de teus olhos cruzarem nos meus
Tinha pintado todas as telas
Misturado todas as cores
Estava branca
Antes de te abrir a porta
estava sempre de saída
sábado, fevereiro 07, 2009
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Impotência
Que canto eu ,tempo de roxo
De incerteza
Imersa na minha escrita de palavras de dentro
Abafadas no silêncio do grito
Que me vibra e morde
Mas não sai?
Que canto eu , tempo negro
De luto
Encerrada nas cadeias que me prendem
Palavras de dito por não dito
Que me corroem
A transparência?
Que canto é o meu, tempo opaco
De dor
Calada nos olhos abertos ao mundo
Violência gravada nos espelhos
Que me embarga a voz
Verde de liberdade?
De incerteza
Imersa na minha escrita de palavras de dentro
Abafadas no silêncio do grito
Que me vibra e morde
Mas não sai?
Que canto eu , tempo negro
De luto
Encerrada nas cadeias que me prendem
Palavras de dito por não dito
Que me corroem
A transparência?
Que canto é o meu, tempo opaco
De dor
Calada nos olhos abertos ao mundo
Violência gravada nos espelhos
Que me embarga a voz
Verde de liberdade?
quinta-feira, novembro 20, 2008
sexta-feira, novembro 07, 2008
segunda-feira, outubro 06, 2008
OUTONO
Outonal
solta-se o desejo de ti
em laranja, amarelo, castanho
Rumorejam águas,
na relva que rescende ao musgo com que te entrego a boca
Numa lua vermelha de tempo sonolento
Folhas são dedos, gotas de suor
Os meus cabelos de sol embriagando o teu corpo
O beijo que sobe nas tuas coxas maresia
Os meus olhos expandem-se na metáfora verde do nosso segredo
solta-se o desejo de ti
em laranja, amarelo, castanho
Rumorejam águas,
na relva que rescende ao musgo com que te entrego a boca
Numa lua vermelha de tempo sonolento
Folhas são dedos, gotas de suor
Os meus cabelos de sol embriagando o teu corpo
O beijo que sobe nas tuas coxas maresia
Os meus olhos expandem-se na metáfora verde do nosso segredo
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